O livrinho abaixo foi disponibilizado gratuitamente para baixar pela Fundação DPaschoal.
Livro sobre a inclusão da criança com câncer.
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A história do livro:
Juliana Pra Lá de Bacana traz textos escritos por menina de 11 anos vítima de leucemia
Os pais da garota Juliana Hubert, que faleceu em 2004 aos 11 anos vítima de uma leucemia, foram obrigados a compreender que, nem sempre, a ordem lógica da vida, que pressupõe que pais morram antes dos filhos, é respeitada pelo destino. Na última semana, no entanto, o lançamento do livro infantil Juliana Pra Lá de Bacana, que reúne poesias escritas pela garota de Indaiatuba durante o período em que esteve internada no Centro Infantil Domingos Boldrini, em Campinas, serviu para mostrar que, na dor, as boas lembranças ajudam a confortar e dar novas significações para a vida. A festa de lançamento ocorreu no mesmo hospital, com apresentações artísticas e a presença das crianças que estão em tratamento.
“Nossa filha, antes de morrer, quis deixar o que tinha de melhor para nós: a alegria a que estávamos tão acostumados. É esse sentimento que as poesias nos transmitem”, afirma Edmundo do Carlo Hubert, projetista, pai de Juliana. No livro, lançado pela Fundação Educar D’Paschoal, as poesias são intercaladas por um texto que narra a trajetória de Juliana. O relato foi produzido em primeira pessoa pela escritora Cláudia Cotes. Todas as páginas também receberam ilustrações.
A doença de Juliana foi rápida. Uma dor no peito alertou os pais de que algo estaria errado. Levada ao médico, a suspeita da família de que seria algum problema cardíaco foi trocada pela seriedade de um diagnóstico de leucemia. Internada imediatamente no Boldrini, Juliana morreu 53 dias depois. “Durante o período de internação, ela desenvolveu ainda mais o talento e o gosto pela poesia que tinha desde quando aprendeu a escrever”, relembra a mãe, Andréa de Milanio Hubert. Seja no quarto do hospital ou nas salas de aula montadas para atender os pacientes, Juliana encontrou o apoio necessário para seus versos. “Com a ajuda das pedagogas, ela passava a maior parte do tempo fazendo suas poesias”, relembra Andréa.
A dor do casal e do irmão de Juliana, Leonardo, hoje com 8 anos, foi amenizada, em partes, pelo contato com o livro. “Nos unimos ainda mais. Em alguns momentos, a revolta foi inevitável. O sofrimento só começa a diminuir quando percebemos que não éramos os únicos pais enlutados, que outras pessoas passavam pela mesma dor”, explica a mãe.
A publicação do livro foi idealizada pelo próprio hospital, que possui um projeto de divulgação do material produzido pelos pacientes. “Esse é um sonho da Juliana que o pouco tempo de vida não lhe possibilitou realizar. Agora, fazemos isso por ela”, conta o pai.
Homenagem
Pelas páginas, estão versos que homenageiam a mãe, “meu colo, meu começo, meu sono, meu berço”, nas palavras da poeta mirim. Os hospitalhaços são lembrados como aqueles que “pra tudo tem uma solução: perucas coloridas para crianças carequinhas! Pomada gelada pra pele assada!”. A natureza também é musa. Os pingos d’água, a lua, as flores ajudam nas rimas. “As poesias não são tristes. Têm a ternura que a Juliana manteve até o fim”, lembra Andréa.
Os 20 mil exemplares de Juliana Pra Lá de Bacana não serão vendidos. Como todas as obras produzidas pela Fundação D’Paschoal, os livros serão distribuídos para entidades assistenciais, bibliotecas, hospitais e podem ser retirados gratuitamente numa das lojas da empresa. No sorriso de ver a filha representada nas páginas do livro e na dor que é vencida no passar dos dias, fica o agradecimento pelas palavras da poeta: “Papai do Céu, obrigada! Deu-me forças pro meu amigo abraçar. Deu a noite, pra que eu possa descansar. Deu a vida, e, junto dela, mais um dia. Melhor ainda. Deu o amor e a alegria!”.
Organizadora se dedica à inclusão pela literatura
A fonoaudióloga e escritora Cláudia Cotes foi a responsável pela seleção das nove poesias de Juliana Hubert que compõem o livro e por escrever os textos em primeira pessoa que narram a trajetória da menina. Fundadora da organização não-governamental (ONG) Vez da Voz, voltada à inclusão social de pessoas com deficiência, Cláudia tem oito livros infantis publicados que traçam histórias de vidas, lutas contra o preconceito e novas oportunidades. “Temos milhares de livros no mercado, mas as crianças com deficiência não se vêem representadas nessas obras”, conta.
Os pais da garota Juliana Hubert, que faleceu em 2004 aos 11 anos vítima de uma leucemia, foram obrigados a compreender que, nem sempre, a ordem lógica da vida, que pressupõe que pais morram antes dos filhos, é respeitada pelo destino. Na última semana, no entanto, o lançamento do livro infantil Juliana Pra Lá de Bacana, que reúne poesias escritas pela garota de Indaiatuba durante o período em que esteve internada no Centro Infantil Domingos Boldrini, em Campinas, serviu para mostrar que, na dor, as boas lembranças ajudam a confortar e dar novas significações para a vida. A festa de lançamento ocorreu no mesmo hospital, com apresentações artísticas e a presença das crianças que estão em tratamento.
“Nossa filha, antes de morrer, quis deixar o que tinha de melhor para nós: a alegria a que estávamos tão acostumados. É esse sentimento que as poesias nos transmitem”, afirma Edmundo do Carlo Hubert, projetista, pai de Juliana. No livro, lançado pela Fundação Educar D’Paschoal, as poesias são intercaladas por um texto que narra a trajetória de Juliana. O relato foi produzido em primeira pessoa pela escritora Cláudia Cotes. Todas as páginas também receberam ilustrações.
A doença de Juliana foi rápida. Uma dor no peito alertou os pais de que algo estaria errado. Levada ao médico, a suspeita da família de que seria algum problema cardíaco foi trocada pela seriedade de um diagnóstico de leucemia. Internada imediatamente no Boldrini, Juliana morreu 53 dias depois. “Durante o período de internação, ela desenvolveu ainda mais o talento e o gosto pela poesia que tinha desde quando aprendeu a escrever”, relembra a mãe, Andréa de Milanio Hubert. Seja no quarto do hospital ou nas salas de aula montadas para atender os pacientes, Juliana encontrou o apoio necessário para seus versos. “Com a ajuda das pedagogas, ela passava a maior parte do tempo fazendo suas poesias”, relembra Andréa.
A dor do casal e do irmão de Juliana, Leonardo, hoje com 8 anos, foi amenizada, em partes, pelo contato com o livro. “Nos unimos ainda mais. Em alguns momentos, a revolta foi inevitável. O sofrimento só começa a diminuir quando percebemos que não éramos os únicos pais enlutados, que outras pessoas passavam pela mesma dor”, explica a mãe.
A publicação do livro foi idealizada pelo próprio hospital, que possui um projeto de divulgação do material produzido pelos pacientes. “Esse é um sonho da Juliana que o pouco tempo de vida não lhe possibilitou realizar. Agora, fazemos isso por ela”, conta o pai.
Homenagem
Pelas páginas, estão versos que homenageiam a mãe, “meu colo, meu começo, meu sono, meu berço”, nas palavras da poeta mirim. Os hospitalhaços são lembrados como aqueles que “pra tudo tem uma solução: perucas coloridas para crianças carequinhas! Pomada gelada pra pele assada!”. A natureza também é musa. Os pingos d’água, a lua, as flores ajudam nas rimas. “As poesias não são tristes. Têm a ternura que a Juliana manteve até o fim”, lembra Andréa.
Os 20 mil exemplares de Juliana Pra Lá de Bacana não serão vendidos. Como todas as obras produzidas pela Fundação D’Paschoal, os livros serão distribuídos para entidades assistenciais, bibliotecas, hospitais e podem ser retirados gratuitamente numa das lojas da empresa. No sorriso de ver a filha representada nas páginas do livro e na dor que é vencida no passar dos dias, fica o agradecimento pelas palavras da poeta: “Papai do Céu, obrigada! Deu-me forças pro meu amigo abraçar. Deu a noite, pra que eu possa descansar. Deu a vida, e, junto dela, mais um dia. Melhor ainda. Deu o amor e a alegria!”.
Organizadora se dedica à inclusão pela literatura
A fonoaudióloga e escritora Cláudia Cotes foi a responsável pela seleção das nove poesias de Juliana Hubert que compõem o livro e por escrever os textos em primeira pessoa que narram a trajetória da menina. Fundadora da organização não-governamental (ONG) Vez da Voz, voltada à inclusão social de pessoas com deficiência, Cláudia tem oito livros infantis publicados que traçam histórias de vidas, lutas contra o preconceito e novas oportunidades. “Temos milhares de livros no mercado, mas as crianças com deficiência não se vêem representadas nessas obras”, conta.
Fonte do texto acima: Vez da Voz
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Livro sobre a inclusão da criança com câncer.
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A história do livro:
Juliana Pra Lá de Bacana traz textos escritos por menina de 11 anos vítima de leucemia
Os pais da garota Juliana Hubert, que faleceu em 2004 aos 11 anos vítima de uma leucemia, foram obrigados a compreender que, nem sempre, a ordem lógica da vida, que pressupõe que pais morram antes dos filhos, é respeitada pelo destino. Na última semana, no entanto, o lançamento do livro infantil Juliana Pra Lá de Bacana, que reúne poesias escritas pela garota de Indaiatuba durante o período em que esteve internada no Centro Infantil Domingos Boldrini, em Campinas, serviu para mostrar que, na dor, as boas lembranças ajudam a confortar e dar novas significações para a vida. A festa de lançamento ocorreu no mesmo hospital, com apresentações artísticas e a presença das crianças que estão em tratamento.
“Nossa filha, antes de morrer, quis deixar o que tinha de melhor para nós: a alegria a que estávamos tão acostumados. É esse sentimento que as poesias nos transmitem”, afirma Edmundo do Carlo Hubert, projetista, pai de Juliana. No livro, lançado pela Fundação Educar D’Paschoal, as poesias são intercaladas por um texto que narra a trajetória de Juliana. O relato foi produzido em primeira pessoa pela escritora Cláudia Cotes. Todas as páginas também receberam ilustrações.
A doença de Juliana foi rápida. Uma dor no peito alertou os pais de que algo estaria errado. Levada ao médico, a suspeita da família de que seria algum problema cardíaco foi trocada pela seriedade de um diagnóstico de leucemia. Internada imediatamente no Boldrini, Juliana morreu 53 dias depois. “Durante o período de internação, ela desenvolveu ainda mais o talento e o gosto pela poesia que tinha desde quando aprendeu a escrever”, relembra a mãe, Andréa de Milanio Hubert. Seja no quarto do hospital ou nas salas de aula montadas para atender os pacientes, Juliana encontrou o apoio necessário para seus versos. “Com a ajuda das pedagogas, ela passava a maior parte do tempo fazendo suas poesias”, relembra Andréa.
A dor do casal e do irmão de Juliana, Leonardo, hoje com 8 anos, foi amenizada, em partes, pelo contato com o livro. “Nos unimos ainda mais. Em alguns momentos, a revolta foi inevitável. O sofrimento só começa a diminuir quando percebemos que não éramos os únicos pais enlutados, que outras pessoas passavam pela mesma dor”, explica a mãe.
A publicação do livro foi idealizada pelo próprio hospital, que possui um projeto de divulgação do material produzido pelos pacientes. “Esse é um sonho da Juliana que o pouco tempo de vida não lhe possibilitou realizar. Agora, fazemos isso por ela”, conta o pai.
Homenagem
Pelas páginas, estão versos que homenageiam a mãe, “meu colo, meu começo, meu sono, meu berço”, nas palavras da poeta mirim. Os hospitalhaços são lembrados como aqueles que “pra tudo tem uma solução: perucas coloridas para crianças carequinhas! Pomada gelada pra pele assada!”. A natureza também é musa. Os pingos d’água, a lua, as flores ajudam nas rimas. “As poesias não são tristes. Têm a ternura que a Juliana manteve até o fim”, lembra Andréa.
Os 20 mil exemplares de Juliana Pra Lá de Bacana não serão vendidos. Como todas as obras produzidas pela Fundação D’Paschoal, os livros serão distribuídos para entidades assistenciais, bibliotecas, hospitais e podem ser retirados gratuitamente numa das lojas da empresa. No sorriso de ver a filha representada nas páginas do livro e na dor que é vencida no passar dos dias, fica o agradecimento pelas palavras da poeta: “Papai do Céu, obrigada! Deu-me forças pro meu amigo abraçar. Deu a noite, pra que eu possa descansar. Deu a vida, e, junto dela, mais um dia. Melhor ainda. Deu o amor e a alegria!”.
Organizadora se dedica à inclusão pela literatura
A fonoaudióloga e escritora Cláudia Cotes foi a responsável pela seleção das nove poesias de Juliana Hubert que compõem o livro e por escrever os textos em primeira pessoa que narram a trajetória da menina. Fundadora da organização não-governamental (ONG) Vez da Voz, voltada à inclusão social de pessoas com deficiência, Cláudia tem oito livros infantis publicados que traçam histórias de vidas, lutas contra o preconceito e novas oportunidades. “Temos milhares de livros no mercado, mas as crianças com deficiência não se vêem representadas nessas obras”, conta.
Os pais da garota Juliana Hubert, que faleceu em 2004 aos 11 anos vítima de uma leucemia, foram obrigados a compreender que, nem sempre, a ordem lógica da vida, que pressupõe que pais morram antes dos filhos, é respeitada pelo destino. Na última semana, no entanto, o lançamento do livro infantil Juliana Pra Lá de Bacana, que reúne poesias escritas pela garota de Indaiatuba durante o período em que esteve internada no Centro Infantil Domingos Boldrini, em Campinas, serviu para mostrar que, na dor, as boas lembranças ajudam a confortar e dar novas significações para a vida. A festa de lançamento ocorreu no mesmo hospital, com apresentações artísticas e a presença das crianças que estão em tratamento.
“Nossa filha, antes de morrer, quis deixar o que tinha de melhor para nós: a alegria a que estávamos tão acostumados. É esse sentimento que as poesias nos transmitem”, afirma Edmundo do Carlo Hubert, projetista, pai de Juliana. No livro, lançado pela Fundação Educar D’Paschoal, as poesias são intercaladas por um texto que narra a trajetória de Juliana. O relato foi produzido em primeira pessoa pela escritora Cláudia Cotes. Todas as páginas também receberam ilustrações.
A doença de Juliana foi rápida. Uma dor no peito alertou os pais de que algo estaria errado. Levada ao médico, a suspeita da família de que seria algum problema cardíaco foi trocada pela seriedade de um diagnóstico de leucemia. Internada imediatamente no Boldrini, Juliana morreu 53 dias depois. “Durante o período de internação, ela desenvolveu ainda mais o talento e o gosto pela poesia que tinha desde quando aprendeu a escrever”, relembra a mãe, Andréa de Milanio Hubert. Seja no quarto do hospital ou nas salas de aula montadas para atender os pacientes, Juliana encontrou o apoio necessário para seus versos. “Com a ajuda das pedagogas, ela passava a maior parte do tempo fazendo suas poesias”, relembra Andréa.
A dor do casal e do irmão de Juliana, Leonardo, hoje com 8 anos, foi amenizada, em partes, pelo contato com o livro. “Nos unimos ainda mais. Em alguns momentos, a revolta foi inevitável. O sofrimento só começa a diminuir quando percebemos que não éramos os únicos pais enlutados, que outras pessoas passavam pela mesma dor”, explica a mãe.
A publicação do livro foi idealizada pelo próprio hospital, que possui um projeto de divulgação do material produzido pelos pacientes. “Esse é um sonho da Juliana que o pouco tempo de vida não lhe possibilitou realizar. Agora, fazemos isso por ela”, conta o pai.
Homenagem
Pelas páginas, estão versos que homenageiam a mãe, “meu colo, meu começo, meu sono, meu berço”, nas palavras da poeta mirim. Os hospitalhaços são lembrados como aqueles que “pra tudo tem uma solução: perucas coloridas para crianças carequinhas! Pomada gelada pra pele assada!”. A natureza também é musa. Os pingos d’água, a lua, as flores ajudam nas rimas. “As poesias não são tristes. Têm a ternura que a Juliana manteve até o fim”, lembra Andréa.
Os 20 mil exemplares de Juliana Pra Lá de Bacana não serão vendidos. Como todas as obras produzidas pela Fundação D’Paschoal, os livros serão distribuídos para entidades assistenciais, bibliotecas, hospitais e podem ser retirados gratuitamente numa das lojas da empresa. No sorriso de ver a filha representada nas páginas do livro e na dor que é vencida no passar dos dias, fica o agradecimento pelas palavras da poeta: “Papai do Céu, obrigada! Deu-me forças pro meu amigo abraçar. Deu a noite, pra que eu possa descansar. Deu a vida, e, junto dela, mais um dia. Melhor ainda. Deu o amor e a alegria!”.
Organizadora se dedica à inclusão pela literatura
A fonoaudióloga e escritora Cláudia Cotes foi a responsável pela seleção das nove poesias de Juliana Hubert que compõem o livro e por escrever os textos em primeira pessoa que narram a trajetória da menina. Fundadora da organização não-governamental (ONG) Vez da Voz, voltada à inclusão social de pessoas com deficiência, Cláudia tem oito livros infantis publicados que traçam histórias de vidas, lutas contra o preconceito e novas oportunidades. “Temos milhares de livros no mercado, mas as crianças com deficiência não se vêem representadas nessas obras”, conta.
Fonte do texto acima: Vez da Voz
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