Texto para leitura - curiosidades sobre a dengue

Texto para leitura - curiosidades sobre a dengue

Texto para leitura, com o tema Dengue! Ao todo 10 texto para leitura!


A dengue é uma das doenças mais conhecidas e desafiadoras não só do Brasil, mas de todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 390 milhões de pessoas são infectadas todos os anos em mais de cem países. No entanto, há muitas curiosidades sobre essa virose que a maioria das pessoas não conhece.

1. Há muitas teorias sobre a origem do termo “dengue”, mas a mais conhecida diz que a palavra tem origem espanhola e significa “melindre” ou “manha”. Outra versão diz que a expressão vem de países árabes, com o sentido de “fraqueza”. Há também os que garantem que a palavra surgiu da expressão “ki dengu pepo”, da língua suáli, idioma oficial do Quênia e de outros países africanos.

2. Já o nome “Aedes aegypti” é originário, como o nome dá a entender, do Egito. O mosquito saiu do continente africano em direção às Américas e, mais tarde, alcançou países da costa oeste africana. O mosquito foi identificado
cientificamente em 1762, quando foi chamado de Culex aegypti, ou seja, mosquito egípcio.

3. Inicialmente, achava-se que a dengue era uma doença exclusiva de países tropicais, devido ao fato de o Aedes aegypti, mosquito transmissor da virose, se reproduzir com mais facilidade em locais com altos índices de chuva e clima quente. No entanto, estudos recentes já comprovaram que o vetor da dengue também já consegue se reproduzir em países europeu, devido as transformações ambientais que o país vive.

4. O Aedes aegypti não consegue voar em alturas mais altas do que 1,5 metros e também não é capaz de fazer voos mais longos que cerca de 200 metros. No entanto, isso não significa que ele não alcance andares mais altos de prédios ou se deslocar para outros bairros ou cidades. Por incrível que pareça, o mosquito pode se locomover “pegando carona” em um ônibus ou carro e até mesmo subir em um elevador. Ele costuma procurar lugares mais escuros para ficar e, por isso, se esconde muitas vezes em quinas, inclusive de meios de transporte.

5. Existem quatro sorotipos do vírus da dengue conhecidos por cientistas. Aqui no Brasil, o tipo 4 tem feito mais vítimas, pois a taxa de pessoas imunes a ele ainda é pequena, por ser novidade. Há registros de que o tipo 5 do vírus da dengue já foi identificado em alguns locais, mas nenhum trabalho científico ainda foi publicado sobre isso.

6. Se engana quem pensa que apenas esvaziar recipientes com água já elimina qualquer chance de existência de criadouros do mosquito. As larvas do Aedes aegypti conseguem sobreviver por até três meses sem contato com a água. Portanto, além de esvaziar, é preciso limpar os recipientes. De preferência com uma bucha, água e sabão. Dessa forma, você elimina os ovos que se prendem nas superfícies dos recipientes.

7. Apesar de conseguir picar outros animais, o Aedes aegypti só transmite o vírus da dengue para humanos. Por isso, não se preocupe: seu cachorro não vai ter dengue se for picado pelo Aedes. O seu gato também não.

8. Tanto os machos quanto as fêmeas do Aedes aegypti se alimentam de substâncias que contém açúcar, como o néctar das flores. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mosquitos usam o sangue como fonte exclusiva de alimento. Somente as fêmeas picam, pois precisam do sangue para produzir ovos. No entanto, o mesmo mosquito é capaz de picar mais de uma pessoa para produzir um único lote de ovos.

9. Por ser um mosquito pequeno, com cerca de 0,5 cm de comprimento, o Aedes aegypti é um mosquito difícil de ser identificado. O momento mais fácil de capturar um deles é logo depois que ele acabou de picar seres humanos. A quantidade de sangue ingerido pelo mosquito faz com que ele voo mais lentamente.
10. Muitas pessoas tem ou já tiveram dengue e não fazem ideia. Em cerca de 30% dos casos, ela é uma doença assintomática, ou seja, não apresenta sintoma nenhum. Essas pessoas só conseguem descobrir que já tiveram dengue quando são infectadas pela segunda vez e desenvolvem uma versão mais clássica da doença.



Texto para leitura - curiosidades sobre a dengue

Texto para leitura, com o tema Dengue! Ao todo 10 texto para leitura!


A dengue é uma das doenças mais conhecidas e desafiadoras não só do Brasil, mas de todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca 390 milhões de pessoas são infectadas todos os anos em mais de cem países. No entanto, há muitas curiosidades sobre essa virose que a maioria das pessoas não conhece.

1. Há muitas teorias sobre a origem do termo “dengue”, mas a mais conhecida diz que a palavra tem origem espanhola e significa “melindre” ou “manha”. Outra versão diz que a expressão vem de países árabes, com o sentido de “fraqueza”. Há também os que garantem que a palavra surgiu da expressão “ki dengu pepo”, da língua suáli, idioma oficial do Quênia e de outros países africanos.

2. Já o nome “Aedes aegypti” é originário, como o nome dá a entender, do Egito. O mosquito saiu do continente africano em direção às Américas e, mais tarde, alcançou países da costa oeste africana. O mosquito foi identificado
cientificamente em 1762, quando foi chamado de Culex aegypti, ou seja, mosquito egípcio.

3. Inicialmente, achava-se que a dengue era uma doença exclusiva de países tropicais, devido ao fato de o Aedes aegypti, mosquito transmissor da virose, se reproduzir com mais facilidade em locais com altos índices de chuva e clima quente. No entanto, estudos recentes já comprovaram que o vetor da dengue também já consegue se reproduzir em países europeu, devido as transformações ambientais que o país vive.

4. O Aedes aegypti não consegue voar em alturas mais altas do que 1,5 metros e também não é capaz de fazer voos mais longos que cerca de 200 metros. No entanto, isso não significa que ele não alcance andares mais altos de prédios ou se deslocar para outros bairros ou cidades. Por incrível que pareça, o mosquito pode se locomover “pegando carona” em um ônibus ou carro e até mesmo subir em um elevador. Ele costuma procurar lugares mais escuros para ficar e, por isso, se esconde muitas vezes em quinas, inclusive de meios de transporte.

5. Existem quatro sorotipos do vírus da dengue conhecidos por cientistas. Aqui no Brasil, o tipo 4 tem feito mais vítimas, pois a taxa de pessoas imunes a ele ainda é pequena, por ser novidade. Há registros de que o tipo 5 do vírus da dengue já foi identificado em alguns locais, mas nenhum trabalho científico ainda foi publicado sobre isso.

6. Se engana quem pensa que apenas esvaziar recipientes com água já elimina qualquer chance de existência de criadouros do mosquito. As larvas do Aedes aegypti conseguem sobreviver por até três meses sem contato com a água. Portanto, além de esvaziar, é preciso limpar os recipientes. De preferência com uma bucha, água e sabão. Dessa forma, você elimina os ovos que se prendem nas superfícies dos recipientes.

7. Apesar de conseguir picar outros animais, o Aedes aegypti só transmite o vírus da dengue para humanos. Por isso, não se preocupe: seu cachorro não vai ter dengue se for picado pelo Aedes. O seu gato também não.

8. Tanto os machos quanto as fêmeas do Aedes aegypti se alimentam de substâncias que contém açúcar, como o néctar das flores. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mosquitos usam o sangue como fonte exclusiva de alimento. Somente as fêmeas picam, pois precisam do sangue para produzir ovos. No entanto, o mesmo mosquito é capaz de picar mais de uma pessoa para produzir um único lote de ovos.

9. Por ser um mosquito pequeno, com cerca de 0,5 cm de comprimento, o Aedes aegypti é um mosquito difícil de ser identificado. O momento mais fácil de capturar um deles é logo depois que ele acabou de picar seres humanos. A quantidade de sangue ingerido pelo mosquito faz com que ele voo mais lentamente.
10. Muitas pessoas tem ou já tiveram dengue e não fazem ideia. Em cerca de 30% dos casos, ela é uma doença assintomática, ou seja, não apresenta sintoma nenhum. Essas pessoas só conseguem descobrir que já tiveram dengue quando são infectadas pela segunda vez e desenvolvem uma versão mais clássica da doença.




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