Projeto Consciência Negra Projeto Consciência Negra



Sancionada em 09 de janeiro de 2003, a Lei 10.639 instituiu o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. De acordo com o texto aprovado pelo governo federal, ele deve estar presente no calendário escolar das escolas públicas e privadas de todo o país, do ensino fundamental ao ensino médio.

Outro ponto importante, também sancionado pela Lei, foi que o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira passou a ser obrigatório nas escolas. O tema pode ser discutido em todas as matérias, entretanto, o maior destaque fica por conta de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.

Tudo isso com o objetivo de promover reflexões acerca do reconhecimento da luta e resistência dos negros ao longo da história do Brasil.


O dia 20 de novembro não foi escolhido ao acaso. Nesta data, em 1695, faleceu uma das mais importantes lideranças negras da história brasileira. Zumbi foi líder do quilombo dos Palmares, atuando fortemente contra o sistema escravista e na busca pela liberdade de seu povo.

Projeto Consciência Negra 

Público alvo:
Infantil e Ensino Fundamental

Justificativa:
O Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. Apesar disso, situações racistas ainda acontecem com certa frequência em diversas esferas da sociedade. A principal maneira de gerar avanços em pensamentos como esses, é justamente por meio da educação.
E esta não só no sentido apresentado legalmente, mas como meio de fomentar discussões, rever o que foi posto ao longo do tempo, e principalmente estimular reflexões e soluções práticas para que o fim da discriminação racial finalmente seja alcançado em nosso país.
Celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra é uma forma de levantar questões fundamentais a respeito da importância dos negros na construção da história do povo brasileiro. Para que uma mudança de pensamento aconteça, de fato, é preciso estimular o respeito pelas diferenças desde muito cedo.
Nos últimos tempos, vários estereótipos foram deixados de lado, entretanto, ainda há muito o que se fazer nesse sentido. Há muitos conceitos presentes no imaginário popular que precisam ser esclarecidos e desmistificados.

Objetivos:
- Promover a reflexão a respeito da igualdade racial;
- Estimular o respeito às diferenças;
- Conhecer as tradições africanas e identificar de que maneira elas influenciaram a cultura brasileira;
- Desconstruir o conceito de que os africanos eram naturalmente escravos, quando na verdade eles foram escravizados por outros povos;
- Identificar como a cultura africana está presente no nosso cotidiano por meio de músicas, comidas, língua, religião, etc.;
- Trabalhar expressão corporal;
- Conversar a respeito da discriminação e preconceitos baseados na aparência das pessoas.

Desenvolvimento:
- Roda de leitura com o livro Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado (Ed. Ática, 2000);
- Exibição do DVD do filme cuja protagonista é a primeira princesa negra da Disney: “A princesa e o sapo” (Disney, 2009, 1h 38m);
- Elaborar junto dos alunos um glossário com algumas palavras de origem africanas usada no nosso dia a dia, explicando o significado de cada uma;
- Apresentar o continente africano, localizando-o no mapa mundial, contando um pouco sobre alguns dos países, enfatizando as diferenças entre eles, com o objetivo de desconstruir o conceito de que a África é um continente homogêneo;
- Apresentação de músicas tradicionais, instrumentos e sons africanos: berimbau, tambor, atabaque, agogô, etc.;
- Ilustração de histórias usando tinta guache e folha sulfite (Opções: “O Cabelo de Lelê” de Valéria Belém e “O Menino Marrom” de Ziraldo);
- Exposição de pratos típicos;
- Apresentação de capoeira com grupos convidados;
- Produção textual com base em discussões a respeito da igualdade racial;
- Confecção de painel ou cartazes com imagens de personalidades negras notáveis em todo o mundo. Apresentar de forma resumida a história e importância deles para a desconstrução do preconceito.

Avaliação:
Contínua e processual.




Sancionada em 09 de janeiro de 2003, a Lei 10.639 instituiu o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. De acordo com o texto aprovado pelo governo federal, ele deve estar presente no calendário escolar das escolas públicas e privadas de todo o país, do ensino fundamental ao ensino médio.

Outro ponto importante, também sancionado pela Lei, foi que o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira passou a ser obrigatório nas escolas. O tema pode ser discutido em todas as matérias, entretanto, o maior destaque fica por conta de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.

Tudo isso com o objetivo de promover reflexões acerca do reconhecimento da luta e resistência dos negros ao longo da história do Brasil.


O dia 20 de novembro não foi escolhido ao acaso. Nesta data, em 1695, faleceu uma das mais importantes lideranças negras da história brasileira. Zumbi foi líder do quilombo dos Palmares, atuando fortemente contra o sistema escravista e na busca pela liberdade de seu povo.

Projeto Consciência Negra 

Público alvo:
Infantil e Ensino Fundamental

Justificativa:
O Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. Apesar disso, situações racistas ainda acontecem com certa frequência em diversas esferas da sociedade. A principal maneira de gerar avanços em pensamentos como esses, é justamente por meio da educação.
E esta não só no sentido apresentado legalmente, mas como meio de fomentar discussões, rever o que foi posto ao longo do tempo, e principalmente estimular reflexões e soluções práticas para que o fim da discriminação racial finalmente seja alcançado em nosso país.
Celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra é uma forma de levantar questões fundamentais a respeito da importância dos negros na construção da história do povo brasileiro. Para que uma mudança de pensamento aconteça, de fato, é preciso estimular o respeito pelas diferenças desde muito cedo.
Nos últimos tempos, vários estereótipos foram deixados de lado, entretanto, ainda há muito o que se fazer nesse sentido. Há muitos conceitos presentes no imaginário popular que precisam ser esclarecidos e desmistificados.

Objetivos:
- Promover a reflexão a respeito da igualdade racial;
- Estimular o respeito às diferenças;
- Conhecer as tradições africanas e identificar de que maneira elas influenciaram a cultura brasileira;
- Desconstruir o conceito de que os africanos eram naturalmente escravos, quando na verdade eles foram escravizados por outros povos;
- Identificar como a cultura africana está presente no nosso cotidiano por meio de músicas, comidas, língua, religião, etc.;
- Trabalhar expressão corporal;
- Conversar a respeito da discriminação e preconceitos baseados na aparência das pessoas.

Desenvolvimento:
- Roda de leitura com o livro Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado (Ed. Ática, 2000);
- Exibição do DVD do filme cuja protagonista é a primeira princesa negra da Disney: “A princesa e o sapo” (Disney, 2009, 1h 38m);
- Elaborar junto dos alunos um glossário com algumas palavras de origem africanas usada no nosso dia a dia, explicando o significado de cada uma;
- Apresentar o continente africano, localizando-o no mapa mundial, contando um pouco sobre alguns dos países, enfatizando as diferenças entre eles, com o objetivo de desconstruir o conceito de que a África é um continente homogêneo;
- Apresentação de músicas tradicionais, instrumentos e sons africanos: berimbau, tambor, atabaque, agogô, etc.;
- Ilustração de histórias usando tinta guache e folha sulfite (Opções: “O Cabelo de Lelê” de Valéria Belém e “O Menino Marrom” de Ziraldo);
- Exposição de pratos típicos;
- Apresentação de capoeira com grupos convidados;
- Produção textual com base em discussões a respeito da igualdade racial;
- Confecção de painel ou cartazes com imagens de personalidades negras notáveis em todo o mundo. Apresentar de forma resumida a história e importância deles para a desconstrução do preconceito.

Avaliação:
Contínua e processual.



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