ADOLESCENTE SENIL - Érica Ostrowski - Atividades para o Ensino Médio

ADOLESCENTE SENIL - Érica Ostrowski - Atividades para o Ensino Médio

ADOLESCENTE SENIL 
Érica Ostrowski 
Tempos atrás se dizia que uma mulher casada, independente da idade, tinha que cortar os cabelos, assim como as que fizessem trinta anos, mesmo sem aliança no dedo anelar da mão esquerda, tinham que deixar as madeixas alinhadas e curtas, quase um rito de passagem. Era a hora de ter cara de senhora! As roupas, então?!! Era comum a frase: isto não é mais coisa para a minha idade. E mais limitações, e nem precisava um motivo, bastava ter alguns anos a mais. 
Minha geração, o pessoal que está nas mediações dos 50, teve que se adaptar a várias mudanças. Hoje já somos digitais, mas nascemos analógicos. 
As meninas foram criadas para ter um “bom casamento” - como se isto fosse uma vaga de emprego, cuidar da casa, dos filhos e talvez ter um trabalho para suprir as suas necessidades pessoais. E de repente foram arremessadas ao mercado de trabalho por vários motivos, entre eles a busca pessoal. 
E os homens, coitadinhos, além de não poderem chorar, tinham que sustentar suas famílias, praticamente sozinhos, se aposentavam com 50, 60 anos e ficavam de pijama em casa, um símbolo do total desuso profissional e atrofia de tudo mais, com certeza. Não havia autoestima que suportasse. 
Qualidade de vida, na época, era guardar dinheiro para talvez um dia viajar, isto se sobrasse do investimento nos filhos. Outra obrigação bizarra da época, não desfrutar, mas deixar herança. Acho até que nem se falava em qualidade de nada. Alguns tinham e outros não, eram adultos de vida morna, linear aos costumes pré-estabelecidos. Um padrão engessado de comportamento. 
Passado pouco tempo de lá para cá, muita coisa mudou, mas muita mesmo!!! Fala-se em qualidade de vida, beleza, prazer, liberdade, produtividade e saúde. Somos a primeira geração ciente de nossa longevidade. Nós, mulheres, deixamos o cabelo crescer depois dos 50 , 60 anos, ou deixamos de pintar, ou pintamos na cor que bem entendermos. Os homens estão livres para a vaidade e cuidados pessoais. Sem julgamentos. 
Filhos crescidos, carreira definida de uma forma ou outra, aceitamos melhor quem somos. E queremos mais, com a sabedoria de que a vida é preciosa e finita, mas que tem coisas que precisam maturar. Tudo ao seu tempo, porém sem tempo a perder. Somos jovens vividos, experientes experimentando, estamos cheios de projetos e aceitando novos desafios, vestindo a roupa dos filhos, ou criando nosso próprio estilo. 
Viajantes, enólogos, enófilos, cervejeiros, gourmets, naturistas, atletas, curtidores das coisas boas da vida. Sabendo que a felicidade é feita em blocos, como “lego”, e que podemos montar e desmontar a qualquer nova ideia. 
Ouvi que os 50 de hoje são os antigos 30 anos, então lhes digo que aos meus “32” atualizados, a vida está muito boa, e eu tenho pressa e muita coisa me interessa! Adolescente, senil?! Tomara que este seja meu futuro. Adolescer na maturidade. 
1) Em relação ao texto, é correto afirmar que: 
I – Segundo a autora, há alguns anos, o rito de passagem, relativo às mulheres maduras, era cortar os cabelos, independente de serem ou não casadas. 
II – As mulheres, hoje com 50 anos, eram criadas para ter um bom casamento e um bom emprego. 
III – A passagem dos anos impunha, às mulheres, certas limitações. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas a II está correta. 
d) Apenas I e III estão corretas. 
e) Nenhuma está correta. 
2) Ao que a autora compara o casamento, no 3º parágrafo?
3) Explique o que a autora quis dizer com a frase: “Hoje já somos digitais, mas nascemos analógicos.” (2º parágrafo).

4) Observe a frase: “Um padrão engessado de comportamento”? (5º parágrafo). Ao que ela se refere?

5) O que, segundo a autora, mudou nos últimos anos, em relação a sua geração?
6) O que a autora cita como sendo uma “obrigação bizarra”?

7) A partir da leitura do texto, podemos concluir a idade da autora? Transcreva uma frase do texto que comprove isso?

8) Como a autora define as pessoas de sua geração, no 7º parágrafo?

9) Explique o que a autora quis dizer com a frase: “Sabendo que a felicidade é feita em blocos, como “lego”, e que podemos montar e desmontar a qualquer nova ideia.” (9º parágrafo).

10) Encontre, no texto, sinônimos para as palavras abaixo:
a) Amadurecer:
b) Declínio, decadência:
c) Estranha: 

11) Qual a palavra usada pela autora, para referir-se à duração da vida?

12) Leia o poema de Cecília Meireles e responda às questões:
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, 
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
a) Qual o tema comum entre o texto de Érica Ostrowski e o poema de Cecília Meireles?
b) Os dois textos tratam desse tema da mesma forma? Contextualize sua resposta.
c) Na última estrofe do poema "Retrato", o eu lírico afirma "eu não dei por esta mudança tão simples, tão certa, tão fácil". Ao que eu eu lírico se refere?
13) Reescreva as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas nas frases abaixo, pelo pronome adequado:
a) “[...] tinha que cortar os cabelos, [...]” (1º parágrafo)
b) “[...], tinham que deixar as madeixas alinhadas e curtas, [...]” (1º parágrafo)
c) “[...] e talvez ter um trabalho para suprir as suas necessidades pessoais.” (3º parágrafo)

14) Quais os pronomes que foram omitidos na frase: “Hoje já somos digitais, mas nascemos analógicos.” (2º parágrafo), e como ele se classificam?

15) Observe a frase: “As meninas foram criadas para ter um “bom casamento” - como se isto fosse uma vaga de emprego, [...]” (3º parágrafo). Ao que se refere o pronome demonstrativo destacado?

16) Na frase: “E de repente foram arremessadas ao mercado de trabalho por vários motivos, entre eles a busca pessoal.” (3º parágrafo), o pronome “eles” foi usado no lugar de qual substantivo empregado anteriormente?

17) No seguinte trecho do texto: “E os homens, coitadinhos, além de não poderem chorar, tinham que sustentar suas famílias, [...] (4º parágrafo), o pronome possessivo destacado estabelece uma relação de posse entre _____________________e _____________________.

18) No 2º parágrafo do texto, há um aposto. Transcreva-o e indique qual é a sua função neste contexto.

19) Assinale a alternativa onde o termo destacado foi classificado erroneamente.
a) “E mais limitações, e nem precisava um motivo, bastava ter alguns anos a mais.” 
                                                                                                                 OD
b) “[...] teve que se adaptar a várias mudanças [...]”
                                                             OI
c) “Fala-se em qualidade de vida, beleza, prazer, liberdade, produtividade e saúde.”
                                             OI


ADOLESCENTE SENIL - Érica Ostrowski - Atividades para o Ensino Médio

ADOLESCENTE SENIL 
Érica Ostrowski 
Tempos atrás se dizia que uma mulher casada, independente da idade, tinha que cortar os cabelos, assim como as que fizessem trinta anos, mesmo sem aliança no dedo anelar da mão esquerda, tinham que deixar as madeixas alinhadas e curtas, quase um rito de passagem. Era a hora de ter cara de senhora! As roupas, então?!! Era comum a frase: isto não é mais coisa para a minha idade. E mais limitações, e nem precisava um motivo, bastava ter alguns anos a mais. 
Minha geração, o pessoal que está nas mediações dos 50, teve que se adaptar a várias mudanças. Hoje já somos digitais, mas nascemos analógicos. 
As meninas foram criadas para ter um “bom casamento” - como se isto fosse uma vaga de emprego, cuidar da casa, dos filhos e talvez ter um trabalho para suprir as suas necessidades pessoais. E de repente foram arremessadas ao mercado de trabalho por vários motivos, entre eles a busca pessoal. 
E os homens, coitadinhos, além de não poderem chorar, tinham que sustentar suas famílias, praticamente sozinhos, se aposentavam com 50, 60 anos e ficavam de pijama em casa, um símbolo do total desuso profissional e atrofia de tudo mais, com certeza. Não havia autoestima que suportasse. 
Qualidade de vida, na época, era guardar dinheiro para talvez um dia viajar, isto se sobrasse do investimento nos filhos. Outra obrigação bizarra da época, não desfrutar, mas deixar herança. Acho até que nem se falava em qualidade de nada. Alguns tinham e outros não, eram adultos de vida morna, linear aos costumes pré-estabelecidos. Um padrão engessado de comportamento. 
Passado pouco tempo de lá para cá, muita coisa mudou, mas muita mesmo!!! Fala-se em qualidade de vida, beleza, prazer, liberdade, produtividade e saúde. Somos a primeira geração ciente de nossa longevidade. Nós, mulheres, deixamos o cabelo crescer depois dos 50 , 60 anos, ou deixamos de pintar, ou pintamos na cor que bem entendermos. Os homens estão livres para a vaidade e cuidados pessoais. Sem julgamentos. 
Filhos crescidos, carreira definida de uma forma ou outra, aceitamos melhor quem somos. E queremos mais, com a sabedoria de que a vida é preciosa e finita, mas que tem coisas que precisam maturar. Tudo ao seu tempo, porém sem tempo a perder. Somos jovens vividos, experientes experimentando, estamos cheios de projetos e aceitando novos desafios, vestindo a roupa dos filhos, ou criando nosso próprio estilo. 
Viajantes, enólogos, enófilos, cervejeiros, gourmets, naturistas, atletas, curtidores das coisas boas da vida. Sabendo que a felicidade é feita em blocos, como “lego”, e que podemos montar e desmontar a qualquer nova ideia. 
Ouvi que os 50 de hoje são os antigos 30 anos, então lhes digo que aos meus “32” atualizados, a vida está muito boa, e eu tenho pressa e muita coisa me interessa! Adolescente, senil?! Tomara que este seja meu futuro. Adolescer na maturidade. 
1) Em relação ao texto, é correto afirmar que: 
I – Segundo a autora, há alguns anos, o rito de passagem, relativo às mulheres maduras, era cortar os cabelos, independente de serem ou não casadas. 
II – As mulheres, hoje com 50 anos, eram criadas para ter um bom casamento e um bom emprego. 
III – A passagem dos anos impunha, às mulheres, certas limitações. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas a II está correta. 
d) Apenas I e III estão corretas. 
e) Nenhuma está correta. 
2) Ao que a autora compara o casamento, no 3º parágrafo?
3) Explique o que a autora quis dizer com a frase: “Hoje já somos digitais, mas nascemos analógicos.” (2º parágrafo).

4) Observe a frase: “Um padrão engessado de comportamento”? (5º parágrafo). Ao que ela se refere?

5) O que, segundo a autora, mudou nos últimos anos, em relação a sua geração?
6) O que a autora cita como sendo uma “obrigação bizarra”?

7) A partir da leitura do texto, podemos concluir a idade da autora? Transcreva uma frase do texto que comprove isso?

8) Como a autora define as pessoas de sua geração, no 7º parágrafo?

9) Explique o que a autora quis dizer com a frase: “Sabendo que a felicidade é feita em blocos, como “lego”, e que podemos montar e desmontar a qualquer nova ideia.” (9º parágrafo).

10) Encontre, no texto, sinônimos para as palavras abaixo:
a) Amadurecer:
b) Declínio, decadência:
c) Estranha: 

11) Qual a palavra usada pela autora, para referir-se à duração da vida?

12) Leia o poema de Cecília Meireles e responda às questões:
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, 
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
a) Qual o tema comum entre o texto de Érica Ostrowski e o poema de Cecília Meireles?
b) Os dois textos tratam desse tema da mesma forma? Contextualize sua resposta.
c) Na última estrofe do poema "Retrato", o eu lírico afirma "eu não dei por esta mudança tão simples, tão certa, tão fácil". Ao que eu eu lírico se refere?
13) Reescreva as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas nas frases abaixo, pelo pronome adequado:
a) “[...] tinha que cortar os cabelos, [...]” (1º parágrafo)
b) “[...], tinham que deixar as madeixas alinhadas e curtas, [...]” (1º parágrafo)
c) “[...] e talvez ter um trabalho para suprir as suas necessidades pessoais.” (3º parágrafo)

14) Quais os pronomes que foram omitidos na frase: “Hoje já somos digitais, mas nascemos analógicos.” (2º parágrafo), e como ele se classificam?

15) Observe a frase: “As meninas foram criadas para ter um “bom casamento” - como se isto fosse uma vaga de emprego, [...]” (3º parágrafo). Ao que se refere o pronome demonstrativo destacado?

16) Na frase: “E de repente foram arremessadas ao mercado de trabalho por vários motivos, entre eles a busca pessoal.” (3º parágrafo), o pronome “eles” foi usado no lugar de qual substantivo empregado anteriormente?

17) No seguinte trecho do texto: “E os homens, coitadinhos, além de não poderem chorar, tinham que sustentar suas famílias, [...] (4º parágrafo), o pronome possessivo destacado estabelece uma relação de posse entre _____________________e _____________________.

18) No 2º parágrafo do texto, há um aposto. Transcreva-o e indique qual é a sua função neste contexto.

19) Assinale a alternativa onde o termo destacado foi classificado erroneamente.
a) “E mais limitações, e nem precisava um motivo, bastava ter alguns anos a mais.” 
                                                                                                                 OD
b) “[...] teve que se adaptar a várias mudanças [...]”
                                                             OI
c) “Fala-se em qualidade de vida, beleza, prazer, liberdade, produtividade e saúde.”
                                             OI



Nenhum comentário:

Postar um comentário